TIMÓTEO – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de irregularidades nos serviços prestados pela Oscip Idheas para a Prefeitura Municipal de Timóteo vai ter que esperar pelo menos mais duas semanas para sair do papel. O novo entrave apresentado na reunião ordinária do Legislativo timotense nesta terça-feira (1) foi a redação do requerimento, que não apresentaria em seu conteúdo um fato determinado, o que tornaria o documento inconstitucional, na visão do vereador Moacir de Castro (PSDB), líder do governo de Geraldo Hilário (PDT).
Os vereadores que assinaram o requerimento pedindo a CPI – Douglas Willkys (PSB), Marcílio Magalhães (PDT), José Vespasiano (PT), Keisson Drummond (PT), Willian Salim (PPS) e Wanderlei Nobre (PSB) - apresentaram um substitutivo, corrigindo os pontos questionados. O documento foi elaborado pelo procurador jurídico da Câmara, Luiz dos Vieira Marques. Contudo, Moacir pediu vistas até segunda-feira.
Willkys solicitou à presidente do Legislativo, Guaraciaba Gomes Martins Araújo (PMDB), que anexasse junto ao documento várias cópias de reportagens sobre a vinda da Polícia Federal a Timóteo em abril deste ano, quando foi deflagrada a operação Hygeia, em que a Oscip Idheas acabou envolvida.
Moacir quer interpor recurso e Guaraciaba disse que o líder de governo tem até segunda (7) para encaminhar seus argumentos à Comissão de Legislação, Justiça e Redação. Além de examinar o documento, ela dará parecer ao substitutivo ao requerimento.
Afronta
No momento em que o vereador Douglas Willkys (PSB) solicitou a inclusão de matérias veiculadas na imprensa sobre a operação da PF em Timóteo para subsidiar o pedido de CPI, Moacir de Castro, ex-vice-prefeito de Anchieta Poggiali num dos mandatos mais desastrosos já experimentados pela população de Timóteo, dirigiu palavras ofensivas ao jornal VALE DO AÇO.
FONTE: jornal VALE DO AÇO
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