Ronildo Nascimento foi preso em Taguatinga, Distrito Federal. A Polícia Federal ainda caça o último foragido: Celino Fraga, diretor da Idheas.
A Polícia Federal prendeu, na noite de segunda-feira (19), o penúltimo foragido da Operação Hygeia, que desarticulou um esquema de corrupção entre Funasa, Oscips, empresas e prefeituras de Mato Grosso e de Minas Gerais.
O advogado que é sócio da empresa LW Representação Comercial Ltda, estava com a prisão decretada desde o dia 7 de abril com a deflagração da Operação Hygeia, e foi detido em Taguatinga, no Distrito Federal, na noite de ontem (19).
Conforme informações da PF, Ronildo estava na casa de uma conhecida na cidade-satélite e não reagiu à prisão. Ele já prestou depoimento na capital federal e não há previsão da transferência para Cuiabá. A assessoria de imprensa informou ainda que os policiais tinham mandado de busca e aguardavam apenas a convicção de que o acusado se encontrava na residência onde foi preso. Inicialmente a polícia suspeitava que ele estava em Goiânia.
Dos 35 mandados de prisão temporária expedido pela Justiça Federal, somente um continua em aberto, o do diretor comercial da Oscip Idheas, Celino Henrique Lugon Fraga, interlocutor da Idheas em Timóteo.
No esquema de fraude e corrupção, Ronildo Lopes foi acusado de ter participação das ações da Oscip Idheas.
No pedido de prisão encaminhado pelo Ministério Público Federal (MPF) e acatado pelo juiz Julier Sebastião da Silva, Ronildo figura como um dos articuladores da contratação da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Idheas em Tangará da Serra e Timoteo (MG).
Em gravações telefônicas, apurou-se que Ronildo reivindica de Maria Guimarães Bueno de Araújo, presidente da Idheas, o direito de ter 5% de todo o faturamento da Oscip em Timóteo, pois obteve termo de parceria juntamente com Sérgio Vanderley.
Maria, que também estava foragida, foi presa na sexta-feira (16) em um hotel em Belo Horizonte. Ela usava nome falso para se esconder da polícia desde 7 de abril, com a deflagração da Operação Hygeia.
Conforme a assessoria de imprensa da PF, a polícia recebeu informações de que a acusada viajou para a capital mineira, logo após ter mandado de prisão expedido pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva.
Foragido
O último foragido, Celino Henrique Lugon Fraga, é diretor comercial do Idheas, também com ligações em Timóteo e outros município de Minas Gerais.
Segundo a PF, ele é responsável por angariar novas prefeituras "parceiras", como Santos (SP) e Diamantino (MT).
ENTENDA O ESQUEMA
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