TIMÓTEO – Grande parte da reunião ordinária realizada na tarde de sexta-feira (16) na Câmara de Timóteo, que teve a presença do prefeito Geraldo Hilário (PDT), foi tomada pelo assunto Oscip Idheas e CPI. Os vereadores de oposição e situação se alternaram em argumentos contra e a favor da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o último carnaval na cidade, que precisa de quatro assinaturas e, até o momento, tem apenas três.
A presença de Hilário no plenário não foi suficiente para que Douglas Wilkys (PSB), José Vespasiano (PT) e Keisson Drumond (PT) desistissem de pedir assinaturas para a criação da CPI. Vespa parabenizou a iniciativa do colega Douglas, que deu início ao alerta sobre irregularidades da Oscip Idheas.
Keisson Drumond (PT) engrossou o coro: "Eu assinei o requerimento de CPI por quatro razões: improbidade administrativa; porque não estavam no orçamento gastos com Oscip; não consultou o Legislativo e pela operação da Polícia Federal. Não é com alegria que a gente faz isso, mas temos que fiscalizar. Quem está pagando o preço de tudo isso é o cidadão que paga os impostos”, disse.
Douglas Wilkys acrescentou: “Muitas vezes reclamamos dos escândalos em âmbito nacional, mas quando acontece no município, como fica? Hoje tive a informação e que tem seis auditores do Conselho Nacional da Saúde aqui. Não gostaria que quatro vereadores assinasse o pedido de CPI, mas todos, para colaborarem com a elucidação dos fatos”.
“Muito provavelmente, a Polícia Federal está olhando também a Secretaria de Educação, porque estavam querendo terceirizar a Educação de Jovens e Adultos. Onde tem fumaça tem fogo. O prefeito disse que defende CPI, então por que não discutir isso agora? Temos que dar uma resposta para a sociedade. A nossa principal função é fiscalizar, se não fizermos isso, podemos entregar nossos cargos”, comentou Vespa (PT).
A presidente do Legislativo, Guaraciaba Martins (PMDB), ponderou: “A minha assinatura ainda não está no requerimento, mas pode estar. O prefeito está pedindo um prazo para apresentar os documentos, acredito que temos que ser parceiros dele. Caso ele não apresente a documentação, aí sim, temos que investigar. Não vou passar a mão na cabeça de prefeito corrupto, mas temos que ter responsabilidade”. Para a presidente, instaurar a CPI nesse momento poderia ser precipitado: “Se instaurarmos a CPI hoje, podemos passar vergonha, já que é pouco provável que consigamos os documentos”, confessou.
Moacir de Castro, do PSDB, defendeu o prefeito e sua administração: “A CPI é questão política. A oposição tem que ser responsável, uma vez que o prefeito solicitou prazo. Não vou assinar CPI nenhuma”, enfatizou Moacir de Castro (PSDB).
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CÂMARA CHEIA PRESSIONA VEREADORES
O plenário contou com uma grande participação popular.
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